Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino.
C. G. Jung

Marcia Marques O. Gregório
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Psicóloga Clínica
Tel: (11) 9.9809-7968

O que é Psicoterapia?
Desde a mais tenra idade o indivíduo internaliza fatos e situações vividas. Algumas vivências podem ser confusas e inaceitáveis, o que provoca conflitos internos.
Cada pessoa interpreta sua realidade de forma subjetiva, isto é, de acordo com suas crenças e valores, experiências e história de vida. Dependendo da forma que essa interpretação for feita, é que uma situação passa a ter caráter traumático trazendo medos e instabilidade emocional, acarretando um sofrimento psíquico importante.
Portanto, para que se viva melhor é importante acessar esses conteúdos internos, buscando outros sentidos e respostas.
A terapia é o espaço onde o indivíduo traz suas questões, sejam elas quais forem.
A pessoa é escutada sem julgamentos e punições, obtendo assim autoconhecimento, desenvolvendo-se e instrumentando-se para lidar de outras formas com sua vida, pensamentos, comportamentos e emoções.
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Psicoterapia não é igual a um apoio de amizade. É um procedimento técnico onde o segredo é fundamental, e no qual o terapeuta opera seu conhecimento clínico e diagnóstico.
O que é Depressão?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão é o mal do século, mas o que é a depressão?
A depressão é um transtorno mental que pode ser desenvolvido por mulheres, homens e crianças. Acredita-se que a causa pode ser por fatores genéticos, interações orgânicas (baixa produção de serotonina), psicológicas, ambientais e espirituais.
É caracterizada por angústia, rebaixamento do humor (muita tristeza), perda de interesse, prazer e energia diante da vida; é como se a pessoa estivesse no fundo de um poço, sem força, sem perspectiva e sem formas de chegar ao topo.
Por ser um sentimento de tristeza profunda, o indivíduo não encontra sentido na vida, enxergando-a em preto e branco, incapaz de produzir algo e de sentir ser amado, como se sua autoestima simplesmente inexistisse.
A pessoa com depressão pode ser estigmatizada como “preguiçosa”, “acomodada”, “alguém cheia de frescura” e “como alguém que não tem o que fazer”, o que lhe traz ainda mais desvalor.
A depressão e a tristeza muitas vezes são consideradas sinônimos. Embora tenham semelhanças nos sintomas, são diferentes: a tristeza é uma reação emocional normal às frustações que ocorrem em nossa vida, é um sentimento de curta duração, onde a pessoa consegue identificar, analisar e compreender das causas.
Na depressão, no entanto, o indivíduo dificilmente identifica as causas, se sente desvalorizado, desmotivado, angustiado trazendo uma perda em todos os setores da vida pessoal.
O transtorno depressivo deve ser acompanhado por profissionais especializados, médico e psicólogo. O tratamento realizado por esses profissionais caminham em paralelo. Enquanto o médico busca equalizar a parte química do organismo, o psicólogo busca fortalecer o indivíduo, trabalhando os motivos da depressão (situações humanas difíceis como perdas, e outros conflitos profundos e inconscientes). O transtorno depressivo exige tratamento, caso contrário, o curso tende a ser ainda mais grave e crônico.
Fontes: Teodoro, Wagner Luiz Garcia-Depressão Corpo, Mente e Alma (2010)
World Federation for Mental Health (2010) Um Pacote de Conscientização Internacional da FEDERAÇÃO MUNDIAL PARA SAÚDE MENTAL (WFMH) 12940 Harbor Drive Suite 101 Woodbridge VA 22192 EUA www.wfmh.org
Perspecitivas Internacionais sobre Depressão para Pessoas-Vivendo com Depressão e suas Famílias
O que é Ansiedade?
A ansiedade é definida por um sentimento de medo, uma preocupação intensa e não fundamentada na realidade, trazendo um sofrimento intenso para o indivíduo. Ansiedade é uma experiência psicofísica, também causa alterações físicas, comportamentais e cognitivas.
Nem toda ansiedade é maléfica, pois um determinado grau de ansiedade é necessário para proteção ao indivíduo. A preocupação faz com que a pessoa fique atenta e se defenda das situações perigosas da vida.
A ansiedade pode ocorrer em adultos e em crianças. Nas crianças, principalmente nas mais novas, é muito difícil identificar os sintomas, pois elas não conseguem muitas vezes expressar seus medos e sensações.
A ansiedade é considerada patológica a partir do momento em que a sensação de medo e desespero vem acompanhada por outros sintomas como: suor nas mãos, palpitação, dor de cabeça, boca seca, sensação de ter algo na garganta, causando-lhe muito sofrimento psíquico e prejuízo no funcionamento em diversas áreas da vida.
Para identificar o grau de ansiedade e a necessidade de entrar em contato com algum tipo de medicamento é necessário consultar um psicólogo ou um psiquiatra. Fazer um acompanhamento psicológico é sempre importante na busca de identificar as causas e momentos em que a ansiedade se instala.
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
Algumas pessoas ao sair de casa tem que conferir várias vezes se a porta está realmente trancada, se todas as bocas do fogão estão fechadas. Quando este ritual não é realizado uma extrema ansiedade se abate sobre o indivíduo. Isto acontece devido aos pensamentos negativos, de que algo de ruim poderá acontecer.
Outras vezes, ouvimos que uma determinada pessoa necessita lavar as mãos várias vezes por dia, com medo de ser contaminada por bactérias.
Estes sintomas podem ser referentes a um problema de saúde chamado TOC -Transtorno Obsessivo Compulsivo, que pode acometer o indivíduo de três formas.
O TOC pode ser predominantemente de obsessões pensamentos persistentes, impulsos, imagens indesejadas que surgem na consciência e causam muita ansiedade.
Pode ser também um TOC em que há mais compulsões, ações praticadas buscando afastar ameaças, prevenindo algo que parece iminente. Existem TOCs que podem ser os dois sentimentos juntos, a obsessão e a compulsão, e a compulsão acontece para busca eliminar os sentimentos obsessivos.
No TOC-Transtorno Obsessivo Compulsivo as obsessões persistentes e as compulsões repetidas trazem um incômodo muito grande para quem as possui, podendo comprometer a vida da pessoa nos vários seguimentos.
Normalmente, este transtorno se inicia na adolescência, mas existem casos que tem seu início na infância.
O tratamento do transtorno é através da intervenção farmacológica, juntamente com as psicoterapias, que podem ser comportamental ou as psicoterapias dinâmicas breves, com foco no problema.